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Adaury Salles Farias

Adaury Salles Farias

Cadeira n° 37

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Francisco Xavier da Veiga Cabral

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Ocupantes anteriores

1º Ocupante
Dagoberto Damasceno Costa

Ocupante Atual

Raquel Tourinho Braga

Data da posse: 27/10/2022

Biografia

Publicações Literárias

Poeta, contista e cronista macapaense, Raquel Tourinho Braga nasceu em 30 de agosto de 1976. É autora dos livros Divagações (2018) e Os Estatutos do Homem Pós-Pandemia – poema (2020), e ocupa na Academia Amapaense de Letras – AAL a Cadeira de Nº 37 – Patrono: Francisco Xavier da Veiga Cabral. É membro, da Rede de Escritoras Brasileiras (REBRA), da Associação Literária do Estado do Amapá (ALIEAP) e da Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes – FEBACLA, Cadeira nº 96, Patrono Oscar Niemeyer.

Participou das Antologias: 

Poetas na Linha Imaginária (2013), 
Poesia na Boca do Rio (2015), 
Quinze dedos de prosa (2015), 
Poemas, poesias e outras rimas (2017), 
Cronistas na Linha do Equador (2020), 
Literatura Amapaense – Poemas Escolhidos (2020), 
16 Sonetistas do Amapá (2020), 
61 Cronistas do Amapá (2020), 
Pequenos Poemas – 50 Poetas (2020), 
PANDEMIA: Conto, Crônica e Poesia (2020), 
Memórias de Um Apagão (2020), 
Esboços da Alma (2021), 
Reinauguração da Vida (2021), 
Amazônia (2023), 
Depois é Nunca (2024)
Muruwakã – Poetas do Amapá (2024).

CONTATOS DO AUTOR

E-mail: 

www.

Blog: 

Instagram: 

You Tube:

Quem foi

Quem foi 

Francisco Xavier da Veiga Cabral

Francisco Xavier da Veiga Cabral – o Cabralzinho, nasceu em Belém – PA, no dia 5 de maio de 1861, filho de Rodrigo da Veiga Cabral, vereador da Câmara Municipal de Belém na segunda metade do século XIX, e de Dona Maria Cândida da Costa Cabral. Desde jovem demonstrou forte senso de justiça e, como político liberal, liderou a revolta do Cacaolinho. É considerado o maior expoente da resistência brasileira frente à Intrusão Francesa no Amapá, ocorrida em 15 de maio de 1895, um marco significativo na história do povo amapaense. A disputa pelo território do Amapá envolveu diversos países europeus nos primeiros séculos da colonização da América. Ainda em 1713, Portugal e França firmaram o Tratado de Utrecht, pelo qual se reconhecia no rio Oiapoque - ou Vicente Pinzón - a fronteira do Brasil com a Guiana Francesa. No entanto, ao longo dos anos, a área ao sul do Oiapoque voltou a ser alvo de reivindicações francesas, apesar da presença amplamente majoritária de brasileiros ali residentes. Assim, a partir de 1841, a região entre os rios Oiapoque e Araguari foi reconhecida como área “contestada”, sob a jurisdição conjunta do Brasil e da França. O gatilho para o confronto é a descoberta de ouro por dois brasileiros no alto Calçoene, no início de 1894. O fato atrai grande número de aventureiros de vários países. Diante de medidas que restringiam o acesso dos brasileiros às minas, tomadas pelo representante do governo francês na região de Calçoene, eclode uma revolta dos brasileiros, que representavam cerca de 90% da população local. Os combatentes brasileiros resistem por certo tempo, mas acabam derrotados pelos franceses, que atingem idosos, mulheres e crianças. Na disputa, morrem seis militares franceses e 38 brasileiros, no que se denomina a tragédia da Vila Amapá. Com a escalada das tensões entre brasileiros e franceses, Cabralzinho emergiu como uma liderança natural, mobilizando a população local para a defesa do território. Sob sua liderança, um grupo de civis e militares brasileiros enfrentou as forças francesas que tentavam tomar a cidade de Amapá. A resistência organizada por ele foi fundamental para repelir os invasores e manter a integridade do território brasileiro. A bravura de Cabralzinho não apenas garantiu a soberania brasileira sobre o Amapá, mas também inspirou gerações futuras. Hoje, ele é merecidamente lembrado e celebrado como um herói nacional, símbolo de patriotismo e resistência para o nosso povo. Por sua história de coragem e sacrifício pessoal em prol do estado do Amapá, Francisco Xavier da Veiga Cabral foi reconhecido por sua conduta de heroica, recebendo do Presidente Prudente de Moraes o título de “general honorário” do Exército brasileiro. Faleceu em Belém, em 18 de maio de 1905.

Endereço Provisório: Av. Raimundo Álvares da Costa, 2706, Bairro Santa Rita, CEP 68.901-256 Macapá-AP

        E-mail:academiaamapaensedeletras@gmail.com

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