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Adaury Salles Farias

Adaury Salles Farias

Cadeira n° 17

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Joaquim Caetano da Silva

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Ocupantes anteriores

Ocupante Atual

Jadson Luiz Rebelo Porto

Data da posse: 27/10/2022

Biografia

Jadson Luís Rebelo Porto é natural de Santarém (PA) e chegou em Macapá em 14 de fevereiro de 1994, para assumir a vaga de docente de ensino superior na Unifap, no curso de Geografia, para ministrar disciplinas vinculadas à Geografia Regional, dentre elas, Geografia do Amapá; no curso de Arquitetura e Urbanismo, também ministro a disciplina Formação Espacial Amapaense e; no Mestrado em Desenvolvimento Regional, Formação Sócio-Econômica Amapaense. Desde, então, tenho executado uma série de pesquisas acadêmicas, sendo que até 2024, resultou em 40 livros autorais e organizados; 12 poéticos; 55 capítulos de livro; 41 artigos em periódicos acadêmicos e; 33 trabalhos completos em eventos nacionais e internacionais, sendo todos eles disponíveis no site www.jadsonporto.blogspot.com.br. Desses materiais publicados, ressalto minha tese doutoral, intitulada Amapá: Principais transformações econômicas e institucionais (1943-2000), publicada pela Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia do Amapá; o relatório de meu primeiro pós-doutorado, sob o título Desenvolvimento geográfico desigual da faixa de fronteira da Amazônia Setentrional brasileira: Reformas da condição fronteiriça amapaense (1943-2013); Amapá: As transformações econômicas e institucionais continuam (2000-2023) e; os artigos Repensando o espaço amapaense: entre (re)formatações e (re)configurações espaciais e; Peripheral or strategic? The border condition of the amazon frontier in Brazil. O primeiro é o único livro que analisa o Amapá no século XX, discutindo a origem do Território Federal, sua estadualização, suas transformações econômicas, territoriais e institucionais. O segundo, elaborado 10 anos após à minha defesa doutoral, revendo e ampliando as reflexões efetuadas em 20 anos de pesquisas sobre a institucionalidade, espacialidade, territorialidade, interagibilidade, acionalidade e seus usos e funções deste ente federativo na economia-mundo; o terceiro resgata e avança minhas reflexões sobre o Amapá, 20 anos após a publicação de minha tese doutoral e; o artigo apresenta mais de 10 maneiras para se analisar o espaço amapaense, a partir da questão orientadora “o que é o Amapá”. Em 2017, passo integrar a Academia de Letras José Alencar (ALJA), Curitiba (PR), como sócio-correspondente, tendo como responsável por minha indicação a Confreira Ariadne Zippin. Em 2022, passo a integrar como ALJA como sócio-efetivo, patronímico da cadeira no 03, cujo Patrono é Antônio Mariano Alberto de Oliveira (1857-1937), sendo ocupado por Milton Condessa (1917-19??) e Faustino Fávaro (1915-2003), o que vem me estimulando a uma outra linha literária, a poesia. Desde 2021, começo a divulgar esses textos, publicando cinco livros poéticos. Em 2022 assume a cadeira de no 17, cujo patrono é o diplomata Joaquim Caetano da Silva . _____________________ Segundo a Academia Brasileira de Letras, Joaquim Caetano da Silva é o patrono da cadeira 19, possuindo 07 ocupantes, sendo o seu fundador o jornalista Alcindo Guanabara (1865-1918). O atual patronímico desta cadeira, é o poeta, ensaísta e crítico literário Antônio Carlos Secchin.

Publicações Literárias

Livros de poesias e estórias

- Entre vales e versos (2024)

- Reflexo (2024)

- Amor à primeira letra (2023).

- E foi assim...(2023).

- E se o acaso aprouver...(2022).

- Pintura. (2022).

- As aventuras da Pororoca Woman (2022).

- Vozes (2022).

- Limites, Alcances e Vivências (2021).

- Fiat Lux. (2021).

- Entre rotas, roteiros e caminhos 2021).

- Entre palavras e caminhos ( 2020).

 

Livros acadêmicos

AUTORAIS

- Amapá: As transformações econômicas e institucionais continuam (2000-2023) (2024).

- Entre o tempo e o limite, entre andanças e descobrimentos (2020).

- Desenvolvimento geográfico desigual da faixa de fronteira da Amazônia setentrional brasileira: Reformas da condição fronteiriça amapaense (1943-2013) (2020).

- Amapá: Principais transformações econômicas e institucionais - 1943 a 2000 (2003; 2ª edição em 2007).

COAUTOR

- Área de Livre Comércio de Macapá e Santana: Questões geoeconômicas (1999).

ORGANIZADOR

- Os Territórios Federais no Brasil: Aspectos de um ente em construção (2023).

- Amapá: Oitenta anos de novas acionalidades e dinâmicas territoriais (1943-2023) (2023).

- Encontros e percepções geográficas: Diálogos e provocações (2022).

- Condicionantes construídos: reflexões sobre as transformações espaciais amapaenses (2007).

- (Re)construções amapaenses: 60 anos de transformações espaciais (2006). - Amapá: Aspectos de uma Geografia em construção (2005).

- Transformações espaciais e institucionais do Amapá: conflitos e perspectivas (2005).

 

COORGANIZADOR

- Mestrado em Desenvolvimento Regional: 15 Anos, na busca de sinergias, possibilidades e expectativas de desenvolvimento (2022).

- De apagão a apagado: Ensaios sobre a questão energética amapaense (2021).

- Entre rotas e caminhos: até onde o rio-mar chega e o mar alcança o (2021).

- Entre espaços regionais e locais: Intenções de desenvolvimento (2021).

- Cadernos de resumo do I Simpósio de Pós-Graduação Mestrado em Desenvolvimento Regional (2021).

- Anais do 1o Seminário do Programa Nacional de Cooperação Acadêmica na Amazônia (Procad Amazônia): Entre estratégias de desenvolvimento regional e as dinâmicas territoriais do Amapá e Tocantins - Intenções de dois estados em construção (2020).

- Espacios globales para la expansión del capital transnacional en el continente americano (2020).

- Las ciudades entre miradas diversas (2019).

- Estrategias territoriales para la ocupación del continente sudamericano: inserción de la periferia e institucionalización espacial (2018).

- Faces da fronteira: entre historias e espaços, encontros e desencontros (2018).

- Planes geoestratégicos, securitización y resistencia en las Américas (2018).

- Faces da Fronteira: desafios e perspectivas de regiões lindeiras (2017).

- Faces da fronteira: Transformações e dinamismo históricos das lindes setentrional e meridional sul-americana (2016).

- A Fronteira Setentrional Brasileira: Das histórias pós-coloniais à formação de uma fronteira tardia (2015).

- Dinâmicas periférico-estratégicas da fronteira da Amazônia Setentrional: das políticas públicas e redes institucionais à integração espacial (2013).

- Fronteiras em perspectiva comparada e temas de defesa da Amazônia (2013).

- Reformatações Fronteiriças no Platô das Guianas: (re)territorialidades de cooperações em construção (2011).

- Interações Fronteiriças no Platô das Guianas: Novas construções, novas territorialidades (2010).

 

HOMENAGENS A JADSON LUÍS REBELO PORTO

Logradouro: Rua no loteamento São João, em Macapá. (AP).

 

Acadêmicas:

- Em 2023, recebe Menção de Louvor pela Assembéia Legislativa do Estado do Amapá, pela publicação da obra intitulada Amapá: oitenta anos de novas acionalidades e dinâmicas territoriais (1943-2023);

- Agradecimento pelas contribuições acadêmicas pela Universidade Federal do Amapá (2013; 2021); Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia do Amapá - 20 anos (2019);

- Pesquisador Destaque - Ciências Humanas - Fundação de Amparo à Pesquisa do Amapá (2021).

Quem foi

Quem foi 

Joaquim Caetano da Silva

Joaquim Caetano da Silva, nasceu em Jaguarão (RS), médico, professor, diplomata, foi Reitor do Colégio Pedro II; membro do Instituto Histórico Geográfico Brasileiro (IHGB); Diretor do Arquivo Nacional; Cônsul-Geral na Holanda, conduzindo as negociações para a delimitação da fronteira brasileira com a então Guiana Holandesa (atual Suriname) em 1853. Sua importância para o caso amapaense, decorreu do impacto de sua obra "L’Oyapock et l’Amazone" (1861), apresentando uma defesa espetacular sobre a questão entre Brasil e Guiana Francesa. Esta obra foi de extrema importância para o Barão do Rio Branco, José Maria da Silva Paranhos Júnior (FAG, 2012a e 2012b), elaborar sua tese para a consolidação diplomática da linde entre Brasil/França, ao norte da América do Sul. HOMENAGENS A JOAQUIM CAETANO DA SILVA Museu: 01 (Macapá, AP); Logradouros: 08 (Oiapoque [AP]; Palhoça [SC]; Curitiba [PR]; Porto Alegre [RS]; São Paulo [SP]; Brumado [BA]; João Pessoa [PB]; Mirandópolis [SP]); Escolas: 02, uma no Oiapoque (AP) e outra em Jaguarão (RS), fronteiras Norte e sul do Brasil; Filatelia: 01; Grêmio literário: 01 (Jaguarão, RS); Patrono em Academias de Letras: 02 (Academia Brasileira de Letras, cadeira no 19, Rio de Janeiro [RJ]; Academia Amapaense de Letras, cadeira no 17, Macapá [AP]. PUBLICAÇÕES LITERÁRIAS - Fragment d’une mémoire sur la chute des corps (1836); - Quelques idées de philosophie médicale (1837); - Memória sobre os limites do Brasil com a Guiana Francesa (1851) ; - L’Oyapok et l’Amazone (1861) ; Questões americanas (1863). ___________________________ Segundo Santos (2013), as disputas de erudição decorrentes da correta interpretação de tratados e documentos antigos e autenticados. Após a independência do Brasil, foram retomadas as controvérsias das suas questões fronteiriças, dentre elas o caso com a Guiana Francesa, retomadas na década de 1840, respeito do rio que seria a fronteira entre Brasil/França, resgatando o Tratado de Ultrecht (1713). O documento, Memória sobre os limites do Brasil com a Guiana Francesa, foi a tese apresentada por Joaquim Caetano da Silva no IHGB e foi muito apreciada pelo imperador D. Pedro II, que o enviou à Europa para reunir documentos históricos sobre o Brasil, com ênfase nas questões limítrofes. Segundo Santos (2013), em 1958, Joaquim Caetano era membro da Societé de Geographie de Paris e ali apresentou um texto intitulado "L'Oyapoc", sendo esta obra consolidada em 1861, em dois volumes, e sendo reeditada em 1899, em Paris.

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